Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), durante o período proibitivo de queimadas, houveram aproximadamente 12.261 focos de calor em áreas queimadas no Estado do Mato Grosso. Fazendo com que o estado ocupe o 4º lugar em relação a quantidade de focos de calor.
Segundo dados da Operação Abafa Amazônia, 87% dos focos de calor registrados foram em propriedades privadas, assentamentos e terras indígenas. Esses dados correspondem ao período analisado de 1º de janeiro a 8 de setembro de 2019. Dentro das 84 terras indígenas, foram encontrados 3.009 focos de calor.
Segundo o tenente-coronel Dércio Santos da Silva, o incêndio em terras indígenas deve ser analisado de maneira delicada:
Pelo uso do fogo em rituais indígenas ser uma questão cultural, as equipes da operação não podem apagar as queimadas dentro desses locais, nem mesmo agentes de órgãos federais. A entrada para atuar em ocorrências nas terras indígenas tem que partir das próprias lideranças.
O INPE explica que nem todos os focos de calor podem ser considerados incêndios, pois o satélite utilizado para monitoramento das regiões caracteriza como foco de calor temperaturas acima dos 47°, onde um incêndio por conter diversos focos de calor.
Operação Abafa Amazônia
A Operação Abafa Amazônia já está sendo encaminhada para sua terceira Fase. Nas duas fases realizadas entre os meses de agosto e setembro foram fiscalizados cerca de 29 mil hectares onde foram aplicados aproximadamente 43 milhões de reais em multas. A terceira fase da operação deve ser focada na região do Araguaia, porem sem data para início.




























