A constipação intestinal é um problema comum que afeta muitas pessoas em todo o mundo. Trata-se de uma condição caracterizada pela dificuldade em evacuar regularmente ou pela passagem de fezes endurecidas e pouco frequentes. Embora seja um assunto delicado para alguns, a fisioterapia pélvica tem se destacado como um tratamento eficaz para aliviar os sintomas da constipação intestinal. Nesta matéria, tivemos o prazer de conversar com a renomada fisioterapeuta pélvica e oncológica, Ximena Ruiz, para entender melhor sobre o assunto.
Pergunta: O que é a fisioterapia pélvica e como ela pode ajudar no tratamento da constipação intestinal?
Ximena Ruiz: A fisioterapia pélvica é uma especialidade que se concentra no tratamento de disfunções relacionadas à musculatura do assoalho pélvico. Na constipação intestinal, muitas vezes há uma disfunção desses músculos, que são responsáveis pelo controle do esfíncter anal e pela coordenação dos movimentos evacuatórios. A fisioterapia pélvica pode ajudar a identificar e corrigir essas disfunções, por meio de técnicas como exercícios específicos, biofeedback e estimulação elétrica, promovendo a restauração da função intestinal adequada.
Pergunta: Quais são os benefícios da fisioterapia pélvica no tratamento da constipação intestinal?
Ximena Ruiz: A fisioterapia pélvica oferece uma abordagem não invasiva e eficaz para tratar a constipação intestinal. Os benefícios incluem o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, o treinamento da coordenação muscular para facilitar a evacuação, o alívio de dores associadas à constipação e a melhora da qualidade de vida. Além disso, a fisioterapia pélvica também ajuda os pacientes a adquirirem hábitos intestinais saudáveis e a adotarem mudanças no estilo de vida que favoreçam o bom funcionamento do sistema digestivo.
Pergunta: Quais são as principais técnicas utilizadas na fisioterapia pélvica para tratar a constipação intestinal?
Ximena Ruiz: Existem várias técnicas que podem ser utilizadas, dependendo das necessidades individuais de cada paciente. Entre as mais comuns estão os exercícios de fortalecimento e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, o treinamento da coordenação muscular para facilitar a evacuação, o uso do biofeedback para ajudar na conscientização e controle dos músculos envolvidos, e a estimulação elétrica, que pode ser aplicada