Postos de Mato Grosso estão sem vacina que protege recém-nascidos contra 5 doenças

Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Sinop também está sem o medicamente, que deve ser reposto em novembro.

Postos de saúde em diferentes locais do país estão com seus estoques zerados para a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e meningite causada pela bactéria Haemophillus influenzae. A situação tem gerado apreensão em pais e mães de recém-nascidos, que devem receber três doses do imunizante: aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.

O desabastecimento já foi sentido em pelo menos cincos estados: Mato Grosso, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Norte. Segundo a Secretária Municipal de Saúde, Sinop também está sem o medicamente, que deve ser reposto em novembro.

O Ministério da Saúde, responsável por garantir o abastecimento de vacinas no país, informou que a normalização deve ocorrer a partir de novembro. Segundo a pasta, o problema não está sendo causado por falta de recursos, mas sim porque o Brasil ainda não produz a pentavalente e precisa importá-la.

E o problema começou porque um estoque de pentavalente adquirido do fornecedor indiano Biologicals E. Limited foi reprovado em testes de qualidade feitos pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Diante da situação, as compras com o fornecedor foram interrompidas. Ainda segundo o Ministério da Saúde, não há disponibilidade imediata da vacina com outros fabricantes internacionais:

O Ministério da Saúde solicitou a reposição do fornecimento à Opas. Quando os estoques forem normalizados, o Sistema Único de Saúde (SUS) fará uma busca ativa pelas crianças que completaram dois, quatro ou seis meses de idade entre os meses de agosto e novembro. O país demanda normalmente 800 mil doses mensais dessa vacina. O abastecimento está parcialmente interrompido desde julho, situação comunicada aos estados e municípios.

O texto acrescenta que, embora existam recursos disponíveis para aquisição da vacina, o Brasil depende do processo de fabricação e testagem para conseguir repor os estoques. O Ministério da Saúde afirma ainda que não há dados que revelem uma emergência epidemiológica das doenças cobertas pela vacina pentavalente. Ainda assim, a pasta assegura possuir doses suficientes para realização de bloqueios vacinais em caso de surtos inesperados.

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