Caminha para a fase final, o processo licitatório para a contratação da empresa que construirá a nova sede da Prefeitura de Sinop. Na abertura das propostas, sete empresas foram ranqueadas. Hoje, sexta-feira, 10, a planilha da construtora que apresentou menor preço foi encaminhada para avaliação do departamento de Engenharia da Prefeitura e, vencida esta etapa, ainda haverá a questão da habilitação, ou seja, análise da capacidade técnica em atender o que preconiza Termo de Referência e Memorial Descritivo que constam no Certame.
Lançado em julho de 2024, a contratação será realizada por meio de licitação, na modalidade concorrência, na sua forma eletrônica, o que possibilita a participação de empresas de todos os 26 estados brasileiros, uma ampla concorrência e uma significativa economia em manifestação de interessa das construtoras com capacidade de execução da obra.
A sede do novo Paço Municipal será na avenida Bruno Martini, 415B, antiga sede recreativa da Prefeitura para os servidores públicos municipais. A área do terreno é de 33.653,1m²,com uma área de 12.905,20m² e uma área de projeção de 2.633,68m².. O prédio será composto por 8 pavimentos (andares), terraço, estacionamento e área verde externa.
De acordo com o prefeito, Roberto Dorner, a decisão da construção de um novo Paço Municipal, leva em consideração que, o atual prédio foi inaugurado em 1981, ou seja, está em funcionamento há, pelo menos, 43 anos e inspira modernização e mais conforto para os servidores públicos desempenharem suas funções, com padrões de segurança moderno e um maior espaço dos ambientes para atendimento ao público.
Quanto aos múnícipes, a centralização dos vários serviços públicos ofertados pelo Executivo, também simboliza mais conforto, proporcionando processos mais eficientes, haja vista as várias secretarias e seus respectivos departamentos localizadas em um mesmo prédio, ou seja, um ponto central de atendimento, facilitando, assim,o acesso do público à informação e à execução uma única operação que demanda a passagem por bem mais que um setor público para a sua conclusão, como por exemplo, solicitação do serviço, de documentação necessária, emissão de certidões, recolhimento de guia e pagamento de taxas, entre outros.
O chefe do Executivo salienta, porém, que a centralização todas as secretarias e departamentos em um mesmo local, implica em grande economia para os cofres públicos, no que tange ao pagamento de aluguel. Hoje, por exemplo, são gastos, mensalmente, anualmente, cerca de R$ 7 mi por ano com imóveis alugados para abrigar parte das 13 secretarias, respectivos setores e departamentos. Uma quantia significativa que poderá ser revertida na amortização dos R$83 mi estimados para a construção do novo Paço.
Não deverão ser contemplados setores/departamentos como o pátio de máquinas da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, a Guarda Civil Municipal que terá uma sede própria (processo já em tramitação e departamento de almoxarifado, que abriga um significativo arquivo morto, um grande volume de compras realizadas por todos os setores, bem como uma enorme quantidade de imobilizado que, por lei, não podem, simplesmente, ser descartados após a sua baixa patrimonial.