Os dados divulgados recentemente pela Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Sinop têm mostrado um cenário muito alarmante. Apenas nos primeiros seis meses de 2019, a cidade registrou 1.113 acidentes de trânsito, que causaram 21 mortes.
Considerando os dados de 2018, os números equivalem a 54,81 mortes para cada 100 mil habitantes. É a maior taxa já registrada desde 2010. E os números englobam tanto mortes ocorridas em ruas e avenidas, quanto nas rodovias dentro dos limites da cidade.
Segundo o guarda civil Alessandro Silva Oliveira, da área de Planejamento Estratégico e Estatístico da Secretaria Municipal de Trânsito, este cenário demonstra a necessidade da ampliação da fiscalização no trânsito:
Podemos verificar que a maior causa destes acidentes é a falha humana, entre elas, a imprudência pelo desrespeito à sinalização, uso de substâncias que afetam os sentidos, principalmente o consumo de álcool, o abuso na velocidade do veículo e a falta de atenção, esta última amplificada principalmente pelo uso do celular.
Em 2010, Sinop apresentava uma taxa de 38.05 mortes para cada 100 mil habitantes; em 2011, avançou para 44.82; em 2012, chegou a 47.86; em 2013, outros 51.69; em 2014, queda para 37.39; em 2015, 41.26; em 2016, 41.86; em 2017, ficou em 44.69; e, em 2018, os 54.81.
Os números também se ligam diretamente à evolução da frota de veículos na cidade e que lamentou 87% de 2010 a 2018: de 61.800 para 115.792 veículos em circulação.
Os índices de óbitos nas vias municipais provoca grande alerta à STU, já que em 2018 foi o mais alto da década. Os cruzamentos, por sua natureza conflituosa, são os pontos de mais atenção e onde a fiscalização por parte da secretaria tem sido mais acentuada. Apesar dos esforços realizados na campanha Maio Amarelo, com matérias geradas pela mídia local que ampliou e fortaleceu o alcance da ação, ocorreu um acidente que, felizmente, não provocou nenhuma fatalidade, mas envolveu oito veículos em plena Avenida Governador Júlio Campos.





























