O empresário Leandro José Reis, de 41 anos, vai a júri popular pelo assassinato de Hélida Cristina da Silva Fardin, 35 anos, ocorrido em agosto de 2019, em Sinop. A decisão é da juíza Rosângela Zacarkim dos Santos. Na decisão, a magistrada disse:
Consigno também, que o denunciado teria agido com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima, uma vez que, teria agido de inopino, asfixiando a vítima, sem que esta pudesse esboçar qualquer reação defensiva, pois estava desacordada.
Isso porque, segundo a juíza, há fortes indícios de que Leandro praticou o crime por motivo fútil e com emprego de meio cruel, uma vez que mesmo a vítima não oferecia mais resistência, depois de ter caído desacordada. Segundo a acusação, ele asfixiou a mulher até a morte com uma corda de varal e envolveu suas vias respiratórias com fita adesiva para certificar-se de que ela estava morta.

Em agosto de 2019, Leandro participou da reconstituição do crime, feita pela Polícia Civil e Perícia Oficial. Na ocasião, ele alegou que o crime ocorreu por conta da cobrança de uma dívida de R$ 14 mil que ele tinha com o marido de Hélida. A mulher foi até o restaurante para receber no dia 19 de agosto e seu corpo foi encontrado no dia 23, depois a prisão do comerciante, que acabou confessando o local onde havia escondido o corpo.
Leandro José Reis segue preso desde então na penitenciária Dr. Osvaldo Florentino Leite Ferreira, o “Ferrugem”, em Sinop. Helida era casada e trabalhava como repositora em um supermercado.





























