O delegado Carlos Eduardo Muniz, responsável pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, confirmou que o homem preso pela morte de Helida Cristina da Silva Fardin (35) é o empresário Leandro José Reis (41). Leandro é proprietário do restaurante onde Hélida foi cobrar uma dívida de aproximadamente R$ 14 mil.
Segundo o delegado, Leandro foi preso depois que a polícia verificou algumas incoerências no seu depoimento, quando ele era tido apenas uma testemunha do fato:
Algumas coisas não batiam com o que levantamos anteriormente. Quando confrontamos a versão (do acusado) pela primeira vez, ele conseguiu segurar. Mas trouxe outras incoerências que passamos a investigar. Por estas outras incoerências, o intimamos até a delegacia novamente e ele não encontrou outra saída, que não confessar o delito e apontar onde estava o corpo.

Depois disso, Leandro acabou confessando que que Hélida chegou em seu restaurante por volta das 15h de segunda-feira (19), para cobrá-lo. Ele se irritou e acabou enforcando a mulher com uma corda de varal. Depois disso, embrulhou seu corpo com sacos plásticos, esperou que anoitecesse e o desovou em uma vala no Setor Industrial Norte.
Leandro era sócio de Hélida e seu marido e eles tinham uma relação de amizade. O dinheiro que ele devia vinha de um empréstimo feito pelo casal. Segundo o delegado:
[Leandro] fala que, no momento da cobrança, era R$ 14 mil, mas tinham diversos negócios juntos. Possuíam diversas quantias emprestadas de um para o outro. Era uma forma de movimentar estes empréstimos.
Ainda segundo o delegado, a polícia descartou a possibilidade de que haja mais pessoas envolvidas no assassinato. A justiça deve pedir a prisão preventiva de Leandro, que responderá por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Helida era casada e trabalhava como repositora em um supermercado.





























