Menos de 15 dias depois de ser inaugurado na praça da Bíblia, o primeiro balanço para uso exclusivo de cadeirantes foi retirado do local pela prefeitura. Isso depois que pessoas sem deficiência foram flagradas em um vídeo usando o equipamento de forma totalmente irregular. A prática provocou danos no brinquedo, que foi levado para conserto.
Segundo o secretário de Obras, Daniel Brolese, um dos responsáveis pela instalação do brinquedo, as placas com avisos explicando que era um item destinado unicamente aos cadeirantes não foram respeitadas:
Falta de respeito por pessoas irresponsáveis depredando patrimônio público e mais, tirando o direito de um único brinquedo para os cadeirantes se divertirem.

Ainda segundo Brolese, para que o balanço não oferecesse riscos aos usuários com deficiência, a melhor medida foi retirá-lo até que os ajustes sejam finalizados:
Quando falamos no público cadeirante já fazemos referências às pessoas que dependem de cadeira de rodas para se locomover. E o poder público não pode deixar um equipamento danificado, correndo risco, de alguma maneira, ele oferecer perigo ao cadeirante.

A previsão da secretaria é de que até a quarta-feira (5) o balanço seja reinstalado no local.
As pessoas pensam que o poder público precisa colocar vigias e guardas em todos os espaços para salvaguardar o patrimônio público. Mas isso não é uma questão de ter ou não estes profissionais, mas, sim, de respeito pleno, de consciência e de entender que se há placas indicando a quem se destina tal equipamento, por que utilizá-lo, quando não se é deficiente? Se uma criança, por exemplo, pede ao pai para balançar naquele brinquedo adaptado, por que o pai, ao invés de incentivar o filho, não o ensina que ali mesmo naquela praça há outro parquinho? O mesmo vale para adolescentes e também adultos, no sentido de entender que aquele brinquedo tem um público específico.


























