A OPAQ, Organização para a Proibição das Armas Químicas, confirmou nesta quarta-feira que o elemento químico cloro provavelmente foi utilizado como arma química em fevereiro, durante um ataque contra a cidade de Saraqeb, na Síria. Uma missão de investigação da OPAQ determinou que o cloro foi liberado dos cilindros por impacto mecânico, no bairro de Al Talil, em Saraqeb.
A conclusão foi baseada na presença de dois cilindros, no depoimento de testemunhas, em amostras do ambiente que demonstraram a presença de cloro e em uma série de pacientes levados a hospitais logo após o incidente com sintomas consistentes com a exposição ao cloro e outros agentes tóxicos.
Em um comunicado, o órgão que tem sua sede em Haia, na Holanda, lembrou que a missão da OPAQ é determinar se armas químicas foram utilizadas, mas que seu trabalho não inclui identificar quem é o responsável pelos supostos ataques.
O governo sírio já foi acusado de usar armas químicas em três ataques, só em 2018: em janeiro, contra Ghouta Oriental, uma região próxima de Damasco, em fevereiro, na cidade de Saraqeb e em abril, na cidade de Duma. A Síria e a Rússia, sua aliada na guerra civil, negam o uso de armas químicas.



























