Dólar opera em alta pelo 5º pregão seguido e bate R$ 3,50

Na véspera, moeda dos EUA fechou a R$ 3,4681 na venda, renovando o maior valor desde o dia 2 de dezembro de 2016.

O dólar opera em alta ante o real nesta quarta-feira (25), pelo 5º pregão consecutivo, e bateu R$ 3,50, influenciado pelo movimento externo em mais um dia de alta do rendimento dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos e temores de que o ritmo de aumento de juros na maior economia do mundo pode ser mais forte que o inicialmente projetado e atrair para lá fluxos globais.

Às 9h36, a moeda dos EUA subia 0,80% frente ao real, a R$ 3,4957. Mais cedo, chegou a R$ 3,5067. Veja mais cotações

A última vez que a divisa fechou acima de R$ 3,50 foi em 3 de junho de 2016, quando encerrou a sessão a R$ 3,5244 na venda.

Na véspera, o dólar fechou em alta de 0,48%, a R$ 3,4681 na venda, renovando o maior valor desde o dia 2 de dezembro de 2016 (R$ 3,4716).

Variação do dólar em 2018

Diferença entre o dólar turismo e o comercial, considerando valor de fechamento

Cenário externo

O movimento de alta nos últimos dias acontece em meio a temores de que o ritmo de aumento de juros nos Estados Unidos pode ser mais forte do que o inicialmente projetado, o que pode afetar o fluxo de capital global.

Na véspera, o rendimento do Treasury de 10 anos dos Estados Unidos, títulos do governo norte-americano que serve de referência para os mercados, bateu o nível de 3%, em meio a preocupações com a crescente oferta de títulos do governo e a aceleração da inflação.

Com preços mais altos, o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode ser mais firme na trajetória de aumento de juros no país neste ano. Taxas elevadas na maior economia do mundo têm potencial para atrair recursos aplicados hoje em outras praças financeiras, como o Brasil.

Cenário local

A alta do dólar ante o real também ocorre em meio ao cenário político doméstico incerto por conta das eleições presidenciais de outubro. O mercado teme que um candidato que considere menos comprometido com o ajuste fiscal se destaque.

Os investidores também estavam cautelosos enquanto entendiam as implicações da decisão do Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar dos processos que estão nas mãos do juiz federal Sérgio Moro trechos de delações feitas por executivos da Odebrecht que implicam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, destaca a Reuters.

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 3,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem dos contratos que vencem em maio e somam US$ 2,565 bilhões. Se mantiver esse volume diário e vendê-lo integralmente, o BC rolará o valor total dos swaps que vencem no próximo mês.

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