O vereador Toninho Bernardes (PL), preso no dia 4 de outubro depois de ser acusado de contrabando de defensivos agrícolas, passou por um oitiva oficial com a corregedoria da câmara de vereadores. O teor das alegações do vereador não foi divulgado até o momento. Tonho foi solto na manhã da última sexta-feira (06).
A informação foi confirmado pelo corregedor, professor Mário Sugizaki (Podemos). A prisão do vereador fez parte da segunda fase da operação Terra Envenenada, da Polícia Federal, que investiga um grande esquema de contrabando de defensivos trazidos ilegalmente da China e do Paraguai.
Ainda segundo o corregedor, a câmara recebeu um ofício de uma advogada, pedindo que a casa investigue uma suposta quebra de decoro parlamentar de Toninho. O documento aposta que a prisão do vereador deixou a população assustada, uma vez quem, pela primeira vez na história do município, um “vereador eleito pelo povo teve o seu gabinete, vistoriado/visitado pela Polícia Federal, através de mandado de busca e apreensão, e a decretação/cumprimento a prisão temporária”.
Caso seja comprovado que houve quebra de decoro, Toninho pode perder o mandato. A apuração deve ser realizada pela mesa diretora.
Durante a sessão ordinária desta segunda-feira (09) na câmara de vereadores, Toninho Bernardos afirmou que é inocente e que vai provar. Ele também disse que nunca se envolveu como nenhum ato ilícito e que que continuará em seu mandato.
Não tenho dúvida que no decorrer desta semana ou deste mês nós vamos provar nossa inocência, e mostrar a população sinopense que eles elegeram um homem sério, que tem compromisso com a verdade.


























