Os profissionais de educação do Estado de Mato Grosso decidiram manter a greve. A decisão foi tomada durante uma assembleia realizada na segunda-feira (1) em Cuiabá. Isso porque o trabalhadores não aprovaram as propostas enviadas pelo governo na última sexta-feira (27).
Na audiência de conciliação que aconteceu na semana passada, após uma decisão da Justiça, o executivo propôs um cronograma para convocação de concursados e se comprometeu a reformas escolas deterioradas. Entretanto, os servidores cobram uma proposta para a principal reivindicação da categoria que é a garantia da Lei da Dobra do Poder de Compra dos profissionais, além do reajuste salarial de 7,69%.

Quanto a isso, o governo afirma que só vai conceder aumento quando conseguir enquadrar o gasto com pessoal no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, que é de 49% do orçamento do estado. A maior parte dos profissionais também rejeitou as condições do estado para o pagamento dos dias em que o ponto dos grevistas foi cortado. O governo disse que só faz o pagamento se os servidores retomarem as atividades.
No último levantamento feito pela Secretaria Estadual de Educação na semana passada, constatou-se que das 767 escolas estaduais, 406 (52,94%) estavam em greve. Em todo estado, são cerca de 40 mil profissionais da educação parados e quase 390 mil alunos sem aulas há mais de um mês.



























