A audiência relacionada ao caso das escutas ilegais em Mato Grosso, denominada “Grampolândia Pantaneira” retoma nesta terça-feira (16), segundo a 11ª Vara Criminal de Cuiabá. Os coronéis Zaqueu Barbosa e Evandro Lesco, bem como o cabo Gerson Luiz Corrêa Junior devem ser interrogados novamente na ação, entre terça e quarta. A expectativa é de que todos confessem e tragam novos fatos sobre o caso.
Nos últimos meses, os três militares tentaram fechar acordo de colaboração premiada, o que foi negado pelo NACO (Núcleo de Atuação de Competências Originárias). A alegação do procurador Domingos Sávio, chefe do NACO, é que os depoimentos não trazem fatos novos e estão carentes de provas.
O primeiro a depor é o coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante da Polícia Militar. Ele é apontado como o criador do esquema ainda em 2014, quando ocupava o cargo de chefe do Estado Maior da PM.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual, foi de Zaqueu a ideia de interceptar policiais militares suspeito de praticarem crimes. Contudo, no decorrer do tempo, teria se juntado com advogado Paulo Taques, que o cooptou para interceptar políticos adversários do então senador Pedro Taques, que disputou e venceu as eleições ao Governo do Estado naquele ano. Para isso, contou com apoio do coronel Evandro Lesco e do cabo Gerson Correa, apontado como principal operador dos grampos.


























