O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou no último domingo (3) que o decreto de Garantia da Lei e da Ordem que autorizou as Forças Armadas a atuarem para desbloquear rodovias não deverá ser prorrogado. A medida foi anunciada depois da crise gerada pela greve dos caminhoneiros, que bloquearam estradas contra o preço do diesel.
A paralisação gerou desabastecimento em diversos estados após a dificuldade no escoamento de produtos. O decreto foi publicado em 25 de maio e perderá validade nesta segunda-feira (4).
Segundo o ministro, o abastecimento está completamente normalizado, mas as reuniões no Palácio do Planalto devem continuar até que “todas as questões estejam devidamente sanadas e resolvidas”. Por determinação do presidente Michel Temer, os ministros têm se reunido duas vezes ao dia para acompanhar os efeitos da greve.
O ministro ainda comentou as mensagens que têm circulado em redes sociais e aplicativos de celular sobre uma nova greve de caminhoneiros marcada para segunda-feira. Ele afirmou que está verificando quais são as consequências dessa eventual mobilização, mas sem se preocupar a ponto de criar alarde.
Segundo ele, o governo não lida com boatos, com mentiras e imprecisões. Neste sábado, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que essas mensagens são falsas as mensagens e que os responsáveis estão sendo monitorados e serão punidos por promoverem a “desordem” e “levando temor à população”.



























