O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a prorrogação por mais 60 dias da investigação sobre um suposto favorecimento da empresa Odebrecht ao presidente Michel Temer (MDB) e aos ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
A prorrogação foi pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em junho, após a mesma solicitação ter sido feita pela Polícia Federal, que já colheu alguns depoimentos no caso, incluindo o do advogado José Yunes, amigo de Temer e suspeito de ter recebido quantias em dinheiro em nome do presidente.
O caso envolve o suposto favorecimento à Odebrecht durante o período em que Padilha e Moreira Franco foram ministros da Secretaria da Aviação Civil, entre os anos de 2013 e 2015. Em março, Temer foi incluído por Fachin como alvo do inquérito.
O Palácio do Planalto informou que não vai se manifestar sobre a decisão.

























