A embaixada norte-americana em Bagdá, atacada na terça-feira (31) por pró-iranianos, apelou nesta sexta (3) aos seus cidadãos que deixem o Iraque “imediatamente”. O pedido foi divulgado poucas horas depois do assassinato do general iraniano Qassem Soleimani numa operação dos Estados Unidos.
A representação diplomática dos EUA pediu aos norte-americanos no Iraque;
Que partam de avião o mais rápido possível [ou saiam] para outros países por via terrestre.

As principais passagens de fronteira do Iraque levam ao Irã e à Síria, mas há outros pontos de passagem para a Arábia Saudita e a Turquia. Segundo a presidente da Câmara dos Deputados norte-americana, a democrata Nancy Pelosi, o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, enviado da República Islâmica ao Iraque, representa:
Uma escalada perigosa da violência. Os Estados Unidos – e o mundo – não podem permitir uma escalada de tensões que chegue a um ponto sem retorno.
A Guarda Revolucionária confirmou a morte do general durante ataque aéreo, na manhã de hoje, contra o aeroporto de Bagdá. A ação norte-americana também visou o “número dois” da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado. Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava:
Ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região.
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, prometeu hoje vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional.

























