O Comitê de Política Monetária (Copom) define nesta quarta-feira (20) a taxa básica de juros, a Selic. A decisão será divulgada às 17h. Para instituições financeiras consultadas, a Selic deve ser mantida no atual patamar de 6,50% ao ano até o final de 2018. Para 2019, as intuições esperam por aumento da Selic, encerrando o período em 8% ao ano.
O diretor executivo de Estudos e Pesquisas da Associação Nacional dos Executivos em Finanças (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, também acredita na manutenção da Selic.
Essa é uma reunião que tanto o Banco Central teria motivos para subir a taxa de juros quanto teria motivos para manter ou reduzir.
Para o superintendente da Assessoria Econômica da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Everton Pinheiro de Souza Gonçalves, não há sinais evidentes de excesso de demanda e de alteração significativa no balanço de riscos de inflação.
A elevação dos prêmios de risco, agravada pelo conturbado cenário político, desfavorece as decisões de investimentos e consumo e mitiga as possibilidades de pressão pelo lado da demanda.
Com a alta dos juros dos Estados Unidos, investidores com capital aplicado em países emergentes, como o Brasil, podem preferir aplicar em títulos do Tesouro americano. Este é um dos efeitos que fazem com que o dólar se valorize em relação ao real. A menor oferta de moeda americana no mercado de câmbio nacional eleva o seu preço




























