O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou nesta segunda-feira (26), por meio do Twitter, o general-de-divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para comandar a Secretaria de Governo.
Santos Cruz é o quarto militar indicado por Bolsonaro para integrar seu futuro governo. Os outros militares são: general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), general Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e o tenente-coronel Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
A Secretaria de Governo tem status de ministério.Cruz irá assumir a função que hoje é desempenhada pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS). Sua principal missão será a articulação com o Congresso Nacional e com partidos políticos e o diálogo com estados e municípios. É também através da Secretaria de Governo que o futuro presidente estabelecerá relações com organizações civis e entidades representativas da juventude.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já definiu 15 ministros integrantes do futuro governo:
- Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
- Paulo Guedes (Economia)
- General Augusto Heleno (Segurança Institucional)
- Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
- Sérgio Moro (Justiça)
- Tereza Cristina (Agricultura)
- General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
- Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
- Roberto Campos Neto (Banco Central)
- Wagner Rosário (Transparência e CGU)
- Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
- André Luiz de Almeida Mendonça (AGU)
- Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
- Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
- General Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo)

Cruz ocupou a Secretaria de Segurança Pública durante o governo do presidente Michel Temer (MDB), entre 2017 e 2018 e foi apontado como o possível ocupante do mesmo cargo no futuro governo.
Nascido na cidade de Rio Grande (RS), em junho de 1952, o general formado na Academia Militar das Agulhas Negras (Resende/ RJ), comandou as tropas da ONU na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH) entre 2007 e 2009. Cruz também fez parte do grupo de conselheiros da ONU para a revisão do reembolso aos países contribuintes de tropas em missões de paz.
Quando entrou para a reserva do Exército Brasileiro em dezembro de 2012, assumiu a chefia de assuntos militares da Secretaria de Assuntos Estratégicos(SAE) da Presidência da República. No ano seguinte, voltou para ativa, designado pelo Secretário Geral da ONU, como comandante das tropas na Missão das Nações Unidas para a Estabilizaçãoda República Democrática do Congo (Monusco).




























