Começou à 0h desta segunda-feira a 3ª greve geral contra a política econômica do governo de Mauricio Macri, que deve contar com uma forte adesão dos trabalhadores do transporte público. Para o governo, a paralisação é política. Os organizadores do protesto calculam que pelo menos 1 milhão de trabalhadores devem aderir à greve, convocada pela peronista Confederação Geral do Trabalho (CGT), que agrupa os principais sindicatos da Argentina.

A greve causou efeitos para os passageiros de companhias aéreas do Brasil. A Latam e a Gol anunciaram o cancelamento de seus voos para Argentina. Pelo menos um voo da Latam que partiria voo de Brasília foi cancelado. Outros 4 voos que sairiam de Buenos Aires até Porto Alegre, ou que tinham como destino a capital argentina, foram cancelados nesta segunda-feira.
Os metrobus das grandes cidades, carros especiais para o transporte público urbano, permanecem desertos desde meia noite e apenas circulam táxis pelas ruas. A circulação de caminhões é quase inexistente.
Em Buenos Aires, também não funciona o trem de mercadorias que liga os setores do porto. Os portos e aeroportos, as estações e linhas de ferrovia, as entidades bancárias, os escritórios, hospitais (exceto urgências) e escolas de caráter público, os serviços de coleta de lixo e postos de gasolina também serão afetados pela greve.



























