Criança indígena de 11 anos é encontrada morta depois de estupro coletivo em Mato Grosso do Sul

Uma menina indigena Kaiowá de apenas 11 anos foi encontrada morta em uma pedreira próximo a aldeia de Bororó, no município de Dourados (MS), na última segunda-feira (9). A vítima, Raissa da Silva Cabreira, foi jogada de um penhasco após sofrer estupro coletivo.

De acordo com a Polícia Civil, cinco suspeitos foram detidos na terça-feira (10), e os investigados, o tio da menina e mais três adolescentes confessaram o crime e declararam que a menina chegou a desmaiar durante a agressão.

O corpo de Raissa, que foi encontrado pelos pais após perceberem que a menina havia desaparecido, estava sem roupas e com uma perna dilacerada. Após o corpo ser submetido para necropsia, o ferimento na perna foi confirmado ser causado pela queda, assim como o estupro também foi confirmado por especialistas.

Foto: Reprodução

O delegado Erasmo Cubas, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais), revelou que dois adolescentes atraíram a criança até o local do crime e a obrigaram a ingerir cachaça pura.

Quando a vítima começou a recobrar a consciência, voltou a pedir socorro e disse que ia denunciar os autores. Por isso, eles decidiram jogá-la do penhasco para não serem descobertos

Em depoimento, dois acusados declararam iniciar o estupro e que os outros três participantes foram chegando ao longo do ato. 

O tio da criança, identificado como Elinho Arévalo, de 34 anos, confessou participar do crime e confessou também que violentava a criança desde os seis anos de idade.

O mesmo, antes de ser preso, chegou a ir até a delegacia, demonstrando interesse em saber como estava a investigação para prender os criminosos.

Outro participante do crime também detido é Leandro Pinosa, de 20 anos, sendo este e o tio da vítima os únicos maiores de idade envolvidos. Além destes, os outros três envolvidos teriam idades entre 14 e 16 anos.

Segundo a polícia, os homens serão indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, feminicídio e homicídio qualificado ao final do inquérito. Os adolescentes responderão por atos infracionais análogos aos mesmos crimes dos adultos.

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