Segundo informações fornecidas pelo Grupo Estadual de Combate aos Crimes de Homofobia (GECCH), órgão que faz parte da Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT), de 2016 para 2017 o número de homicídios a pessoas LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) em Mato Grosso aumentou 50%.
No ano passado, foram registradas 14 mortes motivadas por homofobia, sendo que apenas sete tiveram seus autores identificados e presos pelas forças policiais. Em 2016, foram registradas apenas 7 mortes. O número sempre contou com oscilações: em 2011 foram nove assassinatos; em 2012 foram oito; em 2013 foram 11; em 2014 foram 10; e em 2015 foram sete.
Em Mato Grosso, desde 2009, os boletins de ocorrências registrados contam com a motivação de homofobia. Em 2010 foi incluído o campo para nome social de travestis e transexuais e em 2016 passou a conter a orientação sexual. Com o boletim de ocorrência devidamente preenchido, o GECCH pode atuar de forma integrada e sistêmica, materializando os índices de criminalidade referentes à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais.
