
O Projeto “Melhorias em Espaços Públicos através de Madeiras Apreendidas do Juizado Ambiental” desenvolvido pelo juiz Érico de Almeida Duarte, do Juizado Especial Cível e Criminal de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá), foi aprovado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e passa a integrar o acervo do Portal CNJ de Boas Práticas do Poder Judiciário.
São parceiros do Juizado nesta ação, a Prefeitura Municipal de Sorriso, Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Promotoria de Justiça (MPE Sorriso), Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (17ª Subseção OAB Sorriso). “Os parceiros são de fundamental importância, sobretudo porque potencializam a dinâmica dos resultados que, se trabalhados apenas na unidade, não teriam a extensão ou o alcance presenciado”, avaliou o magistrado.
O projeto consiste na recuperação de espaços públicos através da utilização de madeiras apreendidas em ações judiciais envolvendo crimes ambientais. As madeiras, que antes eram destinadas à incineração, agora são utilizadas na construção de mobiliários, brinquedos e estruturas para áreas públicas.
As ações do projeto já beneficiaram diversas comunidades em Sorriso, com a entrega de bancos, lixeiras, mesas, brinquedos para parques e estruturas para áreas de lazer. Além disso, a iniciativa contribui para a conscientização ambiental e o combate à prática de crimes dessa natureza.
O juiz Érico Duarte celebrou o reconhecimento. “Trata-se de um importante reconhecimento, especialmente para a equipe do Juizado Especial de Sorriso, que trabalha com dedicação e esmero, sem os quais os resultados satisfatórios jamais seriam atingidos.”
A aprovação da boa prática ocorreu na 8ª Sessão Ordinária do CNJ deste ano, realizada dia 23 de maio. Com isso, o projeto foi indicado ao Prêmio Innovare, que será realizado no segundo semestre, na categoria Tribunal, no Eixo Tematico: Sustentabilidade e Meio Ambiente.
O Innovare tem como objetivo o reconhecimento e a disseminação de práticas transformadoras que se desenvolvem no interior do sistema de Justiça do Brasil

























