O Grêmio perdeu nesta quinta-feira (10) o homem que se tornou sinônimo de vitória no clube. O ex-presidente Fábio André Koff morreu aos 86 anos no Hospital Moinhos de Vento, onde estava internado com um quadro de infecção generalizada.
A chegada ao Grêmio foi em 1975, aos 44 anos. No ano seguinte, Koff elegeu-se como vice de futebol na chapa do presidente Hélio Dourado. Permaneceu no cargo por pouco tempo, sendo substituído por Nélson Olmedo. No final de 1980, concorreu a presidente e foi derrotado por Dourado. Seria eleito em 1981, contra Rafael Bandeira.
Em 1982, a perda dos títulos gaúchos, para o Inter, e do Brasileirão, para o Flamengo, lhe rendeu críticas da torcida, mas o seu trabalho teve continuidade. A resposta veio com a conquista da Libertadores e do Mundial no ano seguinte, fatos que reabilitaram sua imagem e o colocaram em definitivo na história do clube. Entre 1990 e 1992, atuou como presidente do Conselho Deliberativo.
A segunda passagem de Koff pela presidência, entre 1993 e 1996, marcou um dos momentos futebolísticos mais fecundos do clube. Ao lado do técnico Luiz Felipe Scolari, a quem contratou na metade do ano, o dirigente construiu o time que venceria competições como a Copa do Brasil (1994), Libertadores (1995) e Recopa Sul-Americana e Brasileirão (1996).
Ao deixar o Grêmio, assumiu então o Clube dos 13, onde ganhou prestígio por elevar o valor da cota paga pela TV aos participantes do Brasileirão e permaneceu até 2012, de onde só saiu para concorrer outra vez à presidência do Grêmio, na qual derrotaria Paulo Odone.
Fábio Koff deixa a mulher, Ivone, os filhos Fábio Koff Júnior e Alexandre e quatro netas.

























