Ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin foi condenado nesta quarta-feira (22) a quatro anos de prisão mais multa de R$ 4,9 milhões por conspiração para organização criminosa, fraude financeira na Copa América, Libertadores e Copa do Brasil, além de lavagem de dinheiro.
A punição foi proferida pela juíza Pamela Chen, da corte federal do Brooklyn, nos Estados Unidos, que também anunciou o confisco de R$ 13,4 milhões de bens de Marin, de 86 anos. A promotoria havia pedido dez anos de prisão e multa de R$ 26,9 milhões, afirmando que Marin teria causado prejuízo de R$ 611 milhões por seus atos.
Marin foi considerado culpado pela segunda vez na mesma corte. Em dezembro de 2017, foi condenado em seis de sete acusações por júri popular que acusou 42 pessoas de 92 crimes, envolvendo subornos de mais de R$ 814,7 milhões em direitos de transmissão de competições.
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