Os casos de mortes envolvendo motociclistas reduziram 30% na BR-163, caindo de 26 registros em 2016 para 18 óbitos em 2017, segundo levantamento realizado pela Rota do Oeste. Apesar da queda na gravidade dos acidentes, as ocorrências com este tipo de veículo ainda chamam atenção por representarem 30% do total registrado no segmento de Itiquira a Sinop.
O número de acidentes envolvendo motocicletas se manteve estável entre os anos, assim como a quantidade de feridos, em média, menos de dois casos por dia nas duas situações. Os dados da Concessionária demonstram ainda que 70% dos acidentes ocorrem nas travessias urbanas, principalmente nas vias marginais. O município de Sinop concentra 37% das ocorrências, seguido de Rondonópolis com 8% e Várzea Grande com 7%.
O superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Aristóteles Cadidé, disse que o desrespeito às normas de trânsito contribui para as estatísticas. Nas travessias urbanas, o motociclista faz o uso de acessos irregulares, passa pelo canteiro central e ultrapassa pela direita. O excesso de velocidade e a disputa por espaço também são fatores preocupantes.
“Desde a instituição do Código de Transito Brasileiro, em 1997, várias ações foram incisivas para conscientizar pedestres, motoristas, ciclistas e os motociclistas. Ainda assim, algumas práticas irregulares são frequentes e a PRF atua na conscientização e fiscalização de condutores, reforçando os riscos e as consequências que tais atitudes podem causar”.
Os registros mais recorrentes envolvendo motocicletas são relacionados às quedas, que representam 40% dos casos. Na sequência estão as colisões transversais (24%), choques traseiros (14,5%) e as batidas laterais (12%).
Para evitar o excesso de velocidade, a Rota do Oeste está reativando os radares existentes ao longo do trecho sob concessão. A medida atende a uma determinação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os dados serão repassados para a PRF realizar o tratamento e atribuir as penalidades cabíveis.


























