Na sexta decisão judicial sobre o mesmo tema em menos de uma semana, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, voltou a confirmar na noite de ontem a decisão do ministro Luiz Fux que impede entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O ministro Ricardo Lewandowski havia reafirmado sua decisão de liberar a entrevista do ex-presidente, dizendo que realização da entrevista não oferece risco à segurança do sistema penitenciário e que a livre manifestação do pensamento deve ser garantida no caso. Porém, teve que encaminhar o processo a Dias Toffoli para deliberação.
Toffoli respondeu ao despacho de Lewandowski e manteve a decisão de barrar a entrevista. A sucessão de decisões conflitantes sobre a questão começou na semana passada, quando Lewandowski autorizou os jornalistas Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, e Florestan Fernandes a realizarem a entrevista.
Em seguida, o ministro Luiz Fux atendeu a um pedido liminar feito pelo partido Novo e derrubou a autorização para que o ex-presidente possa dar entrevistas. Em reação, Lewandowski reiterou sua decisão pela autorização da entrevista, mas o presidente do STF, Dias Toffoli, manteve a decisão de Fux.

























