Michel Temer revelou nesta quarta-feira (23) que o governo pediu uma trégua de dois ou três dias na greve dos caminhoneiros para tentar resolver a situação. Mas, ao que tudo indica, o pedido não foi aceito pela categoria. Segundo o presidente, a trégua seria para o Planalto encontrar uma solução satisfatória” para a alta dos combustíveis.
Temer faltou à imprensa após a cerimônia de lançamento da Nova Identidade Digital do governo, no Palácio do Planalto.
Desde domingo estamos trabalhando neste tema, para dar tranquilidade não só ao brasileiro, que não quer ver paralisado o abastecimento, mas também tentando encontrar uma solução que facilite a vida especialmente dos caminhoneiros. Eu até pedi que, nesta reunião (entre ministros e caminhoneiros, no Planalto), se solicitasse uma espécie de trégua para que, em dois ou três dias, no máximo, possamos encontrar uma solução satisfatória para os caminhoneiros e para o povo brasileiro.
O evento ocorreu logo depois de uma reunião chefiada pelo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, com representantes dos caminhoneiros. Na saída do encontro, o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, disse que a paralisação irá continuar porque o governo “não avançou nas propostas” para a categoria.
Os caminhoneiros consideram insatisfatória a proposta de zerar a cobrança da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que teria impacto de aproximadamente R$ 0,05 no litro de óleo diesel. Bueno relatou que haverá outra reunião no Planalto, às 14h de quinta-feira, para que o governo apresente uma nova proposta.




























