A 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento de um pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para anular a condenação no caso do tríplex do Guarujá (SP). O pedido se deu por suspeita de parcialidade do ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, no julgamento do processo.
Durante a sessão, o ministro Gilmar Mendes chegou a sugerir que Lula fosse solto provisoriamente até que o caso fosse finalmente julgado. Porém, por 3 votos a 2, a sugestão do ministro foi rejeitada. Votou com ele apenas Ricardo Lewandowski. Votaram contra a liminar Edson Fachin (relator), Celso de Mello e Cármen Lúcia (presidente da turma).
Depois de votarem sobre a possível liminar a Lula, os ministros deliberaram se o caso deveria ser concluído na mesma terça-feira (25). Porém, por 4 votos a 1, a turma decidiu adiar a análise do habeas corpus. Apenas Lewandowski foi contra.
Com o adiamento, o julgamento ficará, no mínimo, para o segundo semestre deste ano. Isso porque a sessão de hoje foi a última da 2ª turma antes do recesso de julho do STF. As audiências só serão retomadas em agosto.
Este pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa em novembro do ano passado, e os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia já votaram contra o cancelamento da condenação. No entanto, Gilmar Mendes pediu vistas do caso. O processo, então, foi recolocado na pauta da última terça. Além do voto de Gilmar, faltam os de Ricardo Lewandowski e Celso de Mello.

























