Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência pelo PSDB, afirmou de forma subjetiva, durante palestra a alunos do Insper, nesta quinta-feira (17), que o presidente Michel Temer (MDB) não tentará se reeleger. Segundo o tucano, a multiplicidade de candidaturas nesta eleição se deve também ao fato de o titular não ser candidato. O titular, na afirmação, seria Temer.
Sempre o incumbente é o favorito. Até a Dilma foi reeleita, você vê que vantagem impressionante [se referindo a quem já está no cargo e disputa reeleição]. Quando o titular é candidato, ninguém quer desafiá-lo. Agora que você não tem o titular candidato, todo mundo acha que é a sua vez, ‘tenho chance’.
Michel Temer, por sua vez, disse no mesmo dia que ainda está refletindo se disputará, mas já se sabe que o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) também se movimenta para viabilizar sua própria candidatura. E a vantagem de Meirelles é que ele está disposto a arcar com a campanha, liberando os recursos partidários para outros candidatos. Dessa forma, consegue conquistar a simpatia de deputados federais do MDB.

Preparação para a eleição
A fala de Alckmin vem em momento de novo afastamento entre ele e Temer, depois de um ensaio de aproximação. Há alguns dias, os dois se falaram por telefone e ficaram de conversar pessoalmente, mas Temer reclamou da forma como ele foi citado por tucanos ligados a Alckmin.
O ex-governador de São Paulo, que patina nas pesquisas de intenção de voto e teve a rejeição ampliada, segundo levantamento da CNT, pediu aos estudantes que não se impressionem com isso. Argumentou que a população não está ainda antenada nas eleições.
Posso errar, mas tenho convicção de que vamos estar no segundo turno.
Sobre a inclusão de João Doria em pesquisas de intenção de voto para presidente, Alckmin disse que “não tem nenhuma preocupação”.




























