O câncer de colo uterino é um problema de saúde pública, pois acomete no Brasil um elevado número de mulheres.
A maioria está na faixa etária entre 20-29 anos, aumentando o risco rapidamente até atingir o seu pico entre 45-49 anos.
Segundo os estudos, as principais disfunções sexuais que acometem as mulher após o tratamento do câncer de colo uterino são: estenose e atrofia vaginal, dispareunia e diminuição da lubrificação, que podem vir associadas à perdas de sensações clitorianas e vaginais durante a relação sexual com penetração vaginal e perda da sensibilidade.
Podem apresentar também fibrose vaginal parcial, diminuição da elasticidade e da profundidade por complicações e transtornos associados ao desejo hipoativo e a diminuição das respostas nas fases de excitação e do orgasmo no ciclo sexual.
E, como consequências do tratamento radioterápico, ulcerações vulvares, necrose e sangramento vaginal após a relação sexual, decorrentes da modificação da mucosa vaginal, principalmente pela atrofia vaginal.
A Fisioterapia Pélvica faz parte da equipe multidisciplinar que auxilia na reabilitação dessas pacientes utilizando diversas técnicas como: eletroestimulação, biofeedback, liberação, cinesioterapia, terapia manual, entre outros.