A paralisação dos caminhoneiros autônomos começa afetar o agronegócio. Em Mato Grosso, o escoamento da safra, piorou muito em razão do protesto dos caminhoneiros. Mesmo assim, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Antônio Galvan, acredita que as manifestações são necessárias na atual situação que se encontra o país.
A Aprosoja apoia essa manifestação vai estar junto nesse movimento, mas por uma única razão e o único motivo que são os preços dos combustíveis.
Por outro lado, o presidente da instituição lamenta que com o manifesto dos caminhoneiros o mercado interno e a exportação da soja fica prejudicado. Segundo ele, o estado possui mais de oito milhões de toneladas de soja retidas nos armazéns dos produtores rurais e empresas particulares que precisam ser industrializadas para dar lugar à safrinha do milho.
“Sabemos da dificuldade que vamos enfrentar, precisamos terminar de escoar a safra de soja e precisamos desses espaços nos armazéns para se colocar o milho que já está se iniciando essa coleta”.
Com o mercado econômico praticamente paralisado, os preços do grão caíram. Na última sexta-feira (18), a saca de 60 quilos de soja estava cotada a R$ 71 no Mato Grosso. Já nesta terça-feira (22), o preço tinha recuado para R$ 69 com poucos negócios fechados e a estimativa é que os preços sigam caindo caso as rodovias não sejam liberadas.




























