As operações de modal rodoviário, que representam 70% das operações do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, foram retomadas na última quinta-feira e a expectativa da entidade que representa as agências de navegação é que a logística no cais volte ao normal em 10 dias.
A greve nacional dos caminhoneiros deixou o fluxo de caminhões completamente parado no Porto por 10 dias e a estimativa é que o prejuízo seja de mais de R$ 370 milhões.
No início da manhã de quinta, 1.500 militares da Marinha do Brasil, Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira, com apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo e da Polícia Rodoviária Federal, chegaram ao local com veículos blindados para garantir da entrada e saída dos caminhões, que ainda estavam dentro dos terminais.
Outra preocupação é com a quantidade de navios atracados no cais santista esperando carga para seguirem viagem. Segundo informações da Autoridade Portuária, nos últimos dias, entre 60 e 70 navios estavam fundeados na barra, quando o normal é cerca de 30 navios.
O núcleo de emergências ambientais do Ibama em São Paulo monitora a barra de Santos, onde os navios aguardam para entrar no porto, desde o início da greve dos caminhoneiros.



























