Mergulhadores do Corpo de Bombeiros localizaram no Rio Teles Pires o corpo de Valmir de Oliveira (72), assassinado no último sábado. O principal acusado de cometer o crime confessou que jogou o corpo no rio, mas nega ser o autor das facadas que tiraram a vida do idoso. As buscas começaram na madrugada de domingo (2), algumas horas depois do crime ter acontecido.
O suspeito de cometer o crime foi preso em uma casa no Bairro Maria Vindilina. Em seu depoimento, ele afirmou que ocultou o cadáver e o jogou da ponte na MT 222, no Rio Teles Pires. Porém, negou que tenha sido o autor do assassinato. O suspeito, que é vizinho da vítima, foi levado ao local para indicar o ponto exato aos bombeiros.

A operação de mergulho iniciou-se ainda no domingo. Foram realizadas várias descidas e nada foi encontrado. As buscam continuaram e a principal dificuldade foi a visibilidade. A procura foi feita somente pelo tato. A profundidade média é de 9 metros nas margens e de 20 a 25 metros no leito do rio.
Na manhã de segunda-feira (3), a equipe de mergulhadores do Corpo de Bombeiros retornou ao local para continuar com as buscas pelo leito do Rio Teles Pires. Nesse momento, o corpo foi encontrado.

Entenda o Caso
A Polícia Militar prendeu um homem (27) na madrugada do último domingo (3) pela suspeita de assassinato de um idoso, identificado como Valmir de Oliveira (62). Em depoimento, o homem afirmou que jogou o corpo de uma ponte no Rio Teles Pires na MT-222. Até o momento, o corpo ainda não foi localizado pelos soldados do Corpo de Bombeiros, que realizam buscas no local com mergulhadores.
Consta no Boletim de Ocorrências que o crime ocorreu no sábado (1), em uma casa no bairro Jardim Maria Vindilina. Os militares foram acionados por alguns vizinhos do idoso, que notaram que ele havia desaparecido e que a casa dele estava revirada. Os policiais foram até o local e, depois de algumas denúncias, chegaram até o acusado.
Segundo os policiais, o acusado, que é vizinho da vítima, confessou para outras pessoas que moram na região que matou o homem a facadas. Ele também roubou uma televisão e um celular da casa da vítima.
Porém, em depoimento para a polícia, o homem negou o fato e apresentou várias versões da história. Segundo sua versão, ele estava em um mercado bebendo com a vítima e mais um casal. Pouco depois, o acusado discutiu com a vítima, depois que ela mexeu com a mulher que estava com eles. De acordo com o acusado, o marido desta mulher foi quem matou Valmir e depois ajudou a jogar o corpo da ponte.
A Polícia Militar encontrou o carro da vitima na avenida dos Ingás. No interior do veículo e no porta-malas, havia marcas de sangue. Os militares também encontraram uma faca no banco traseiro.
O homem apresentou quatro versões sobre o local onde o corpo havia sido deixado. Num dos locais, ele afirmou que havia enterrado, mas nada foi encontrado. Por fim, falou que havia jogou no rio.
 
		

