Balanço divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que 6.394 profissionais formados no Brasil se inscreveram para trabalhar no Mais Médicos até o final da manhã desta quinta-feira, 22. Do total, no entanto, foram validados 2.812 pedidos. As demais inscrições foram anuladas por apresentarem inconsistências nos dados apresentados. Dos inscritos efetivados, 2.209 já escolheram os locais onde vão trabalhar.
Destes mais de 6 mil, 2.209 conseguiram concluir a inscrição e escolher a cidade de atuação. Outros 2.812 não concluíram a inscrição e têm até as 23h59 de domingo (25) para finalizar o cadastro. A instabilidade no site pode ter sido um dos motivos para alguns candidatos não concluírem o cadastro.
Em nota desta quinta-feira (22), o Ministério da Saúde disse que identificou as origens dos ataques e diz que são robôs e máquinas programadas para invadir o site.
O Departamento de Informática do SUS identificou a maior parcela dos robôs e máquinas programadas que estão promovendo os ataques ao site dos Mais Médicos. Nesta manhã, a equipe de segurança do sistema estará isolando e protegendo a rede desses ataques. A expectativa de estabilidade no início da tarde. Os interessados devem manter a tentativa de acesso.
A opção pelo local de atuação é feita no momento da inscrição e reserva a vaga para o médico, mas a garantia só é feita após a entrega dos documentos, segundo assessoria do Ministério da Saúde.
As inscrições para profissionais formados no Brasil ou com diploma revalidado vão até o próximo domingo (25). Um segundo edital, para profissionais estrangeiros sem diploma revalidado, está previsto para a próxima segunda-feira (26).
A expectativa da pasta é de que o número de inscritos seja atualizado novamente ainda nesta quinta, mas um levantamento detalhado sobre os locais de atuação não deve ser feito até domingo.
No segundo dia de inscrições, a página do Mais Médicos continuou instável, ficando fora do ar na manhã de quinta-feira (22). Já na quarta (21), primeiro dia de cadastro no programa, o site também ficou fora do ar. O Ministério da Saúde atribuiu a falha ao alto número de acessos e, possivelmente, a ataques cibernéticos.

























