O homem, identificado como Jean Mayk dos Santos (26), e acusado de atirar na ex-namorada Kelly Cristina Hawerroth (25), foi condenado a 21 anos e 9 meses de cadeia. O crime aconteceu em julho do ano passado, em uma residência localizada na rua das Violetas, no bairro Jardim das Violetas.
A pena foi aumentada porque o crime ocorreu na frente da mãe de Kelly. Em função disso, a defesa da vítima alegou que o crime se enquadra como violência doméstica. A maioria dos jurados e a juíza Rosângela Zacarkim, da 1ª Vara Criminal, decidiram que Jean é o total responsável pela tentativa de assassinato. O rapaz também chegou a ser denunciado por fazer o próprio pai como refém para tentar fugir.
De acordo com a vítima, eles tinha um bom relacionamento no começo, até Jean mudar seu comportamento, levando a jovem a romper a relação. Ele não aceitou o término do namoro e, por achar que Kelly estaria com outro, começou a perturba-la.
Ainda segundo o depoimento da jovem, Jean foi até sua casa no dia 17 de julho de 2019 e disse que queria apenas conversar. Porém, sem explicações, “sacou” a arma, deu um único tiro e fugiu, quase acertando o coração da vítima.
Em seu depoimento, Jean alegou que atirou sem “intenção de feri-la”. Segundo ele, o fato se deu “no calor da emoção” e ele queria apenas assustá-la, depois de desconfiar que ela o estava traindo.
Ele disse também que estava sob efeito de drogas e que, assim que chegou em sua casa, chamou o pai para se entregar. No caminho, porém, foi abortado por viaturas e, por esse motivo, tentou fugir. Ele admitiu que estava com uma faca, mas também disse que nunca ameaçou o pai para fugir.






























