Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Abrão Neto, o impacto da greve dos caminhoneiros nas exportações e importações já foi completamente revertido. Na sua declaração, ele disse que as exportações voltaram à média observada antes da paralisação na terceira semana de junho e que as importações recuperaram-se antes, na segunda semana do mês.
De acordo com o secretário, antes da greve, as exportações estavam na casa de US$ 1 bilhão por semana. Elas caíram para US$ 699 milhões na terceira semana de maio e para US$ 642 milhões na última semana de maio. Em junho, somaram US$ 738 milhões na primeira semana do mês e US$ 812 milhões nos sete dias seguintes. Somente na terceira semana de junho, as vendas externas atingiram US$ 1,115 bilhão, voltando a superar a barreira de US$ 1 bilhão.
Em relação às importações, cuja média semanal estava em US$ 700 milhões antes da paralisação, as compras externas caíram para US$ 550 milhões na terceira semana de maio, US$ 459 milhões na última semana do mês e US$ 404 milhões na primeira semana de junho. Na segunda semana do mês, no entanto, as vendas externas reagiram e somaram US$ 709 milhões.
Ele manteve a previsão de que o país terminará o ano com as exportações superando as importações em torno de US$ 50 bilhões.




























