O homem identificado como Jackson Furlan (29), acusado de matar a engenheira agrônoma Julia Barbosa de Souza (28), passou por audiência de custódia na última segunda-feira (11) e foi encaminhado para o Centro de Ressocialização de Sorriso (CRS) a 85 quilômetros de Sinop. Jackson foi preso no último domingo (10), depois de se apresentar na delegacia com dois advogados. Ele permaneceu em silêncio durante o interrogatório.
Segundo a defesa, mesmo tendo conhecimento de que a sua prisão preventiva já tinha sido decretada, o suspeito compareceu espontaneamente à delegacia, o que demonstra que ele pretende responder ao crime. De acordo com o delegado André Ribeiro, que investiga o caso, não houve discussão entre a vítima e o suspeito e Jackson ficou com raiva da lentidão no trânsito.
Eles estavam na Avenida Brescansin, que é uma avenida de trânsito lento, os carros sempre andam devagar. O suspeito estava furioso acelerando a caminhonete querendo ultrapassar o veículo da vítima, mas aquela avenida não permite ultrapassagens.

Ainda segundo o delegado, depois disso, o acusado passou a perseguir a caminhonete.
Eles tentaram despistar o suspeito e até conseguiram por um período, mas ele voltou a persegui-los incansavelmente. Não teve discussão, o vidro da porta da caminhonete (no lado do passageiro) estava a todo tempo fechado. Não há argumentos que justifique esse crime.
A Toyota Hilux que Jackson dirigia foi localizada pela Polícia Militar na tarde de domingo, nos fundos do bairro Rota do Sol. Ela não pertence ao acusado e havia sido emprestada de um amigo. A perícia afirmou que a arma utilizada no crime é um revólver calibre 38, que ainda não foi localizado.
Júlia foi socorrida pelo namorado dela, que a levou até o hospital, mas ela não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. A jovem morava na cidade de Cornélio Procópio, no Paraná, e estava passando uns dias com o namorado em Sorriso. Seu corpo foi encaminhado para a cidade, onde foi enterrado ainda na segunda-feira (11).




























