A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou nesta quinta-feira que decidiu orientar os sindicatos da categoria a suspenderem a greve de 72 horas iniciada na véspera. A medida se deu porque o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aumentou de R$ 500 mil para R$ 2 milhões a multa diária aplicada aos sindicatos dos petroleiros que aderirem à greve.
Segundo a Federação, o objetivo do TST é criminalizar os movimentos sociais e sindicais:
A decisão do TST é claramente para criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais. Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria.
Ao revisar o valor da multa, a ministra Maria de Assis Calsing atendeu parcialmente a um pedido da Advocacia Geral da União (AGU), que queria o aumento de R$ 5 milhões.
Nesta terça, o TST já tinha considerado ilegal a greve dos petroleiros por entender que a paralisação tem caráter abusivo. Apesar da decisão do TST de considerar a greve ilegal, a categoria decidiu paralisar as atividades por 72h, mas disse que não havia risco de desabastecimento ao país.
Em comunicado, a FUP afirmou:
Os petroleiros saem da greve de cabeça erguida, pois cumpriram um capítulo importante dessa luta, ao desmascarar os interesses privados e internacionais que pautam a gestão da Petrobras.




























