Uma mulher de 36 anos foi presa nesta quarta-feira (10) acusada de abusar sexualmente de um paciente vulnerável de 54 anos, para quem ela trabalhava como cuidadora. O paciente tem esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença que deixa a pessoa paralisada, chegando ao ponto de não poder nem falar.
Consta no Boletim de Ocorrências que a vítima só conseguiu denunciar os abusos depois que recebeu um computador em que pode se comunicar com a ajuda dos olhos. Depois disso, ele informou a família que vinha sendo estuprado. No inquérito, foram ouvidos a esposa da vítima, o filho deles e a acusada, que trabalhava na casa desde 2015.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, ela fazia sexo oral na vítima, o beijava e colocava a mão dele nas partes íntimas dela.
A acusada está em prisão preventiva por tempo indeterminado, autorizada pela 3ª Vara Criminal de Ceilândia. Este tipo de prisão serve para garantir a segurança das investigações, impedindo o risco de fuga, por exemplo.
Se ela for condenada ao final do processo, pode continuar presa por um período entre 8 e 15 anos.





























