Os bombeiros que trabalham no que restou do prédio do Museu Nacional na manhã desta terça-feira encontraram um crânio em meio aos escombros. Ele pode ser de Luzia, o fóssil humano mais antigo da América. Um grupo de especialistas vai analisar o material.
A chuva durante a madrugada desta terça-feira ajudou a apagar alguns focos de incêndio. Ainda assim, alguns deles voltaram a aparecer por volta das 6h. Os agentes seguem de prontidão no local. A Defesa Civil do Rio de Janeiro informou ontem que o local está interditado, uma vez que os técnicos do órgão identificaram que existe um grande risco de desabamento, que pode ocorrer com a queda de trechos remanescentes de laje, parte do telhado que caiu e paredes divisórias do prédio.
Na área externa, no entanto, a avaliação destaca que devido à espessura das fachadas, não há risco iminente. Mesmo assim, na parte externa foram constatados problemas pontuais, como queda de revestimento, adornos e estátuas, fazendo com que a área de projeção das fachadas também permaneça isolada.
O Museu Nacional foi destruído por um incêndio na noite de domingo. A vice-diretora da instituição, Cristiana Serejo, afirmou que apenas cerca de 10% do acervo sobreviveu as chamas.


























