A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou na tarde da última quarta-feira (23) que manterá somente até esta sexta a liberação do transporte de remédios, carga viva e produtos perecíveis. Se não houver um acordo entre a categoria e o governo até lá, segundo a entidade, haverá “paralisação total”. A Abcam afirma representar cerca de 600 mil motoristas.
Na avaliação de José Lopes, persidente da Abcam, se a paralisação durar muito mais tempo, a situação poderá se transformar em um caos.
Ele [Temer] não pediu uma trégua. Ele queria suspender o movimento por uma semana. Eu que abri a conversa e falei: ‘Dois dias e com o movimento parado’. Trégua para levantar o movimento, não. E é o que vai acontecer. Dois dias já está definido.
O presidente da Abcam afirmou que a categoria não está fazendo “chantagem” com o governo:
Quem carrega este país nas costas está sofrendo. Nós estamos em um país rodoviarista. Não é um país que tem trem, navio. É rodoviarista. O caminhoneiro está vendendo o almoço para comprar a janta.




























