Alunos da Rede Municipal de Educação somam forças com a corrente solidária em prol das crianças do Rio Grande do Sul, que estão enfrentando uma situação de calamidade sem precedentes, após o estado ser afetado pelas fortes chuvas. As crianças estão participando de duas iniciativas, uma com a confecção e envio de cartinhas acompanhadas de chocolates, com mensagens de otimismo, solidariedade e fé, e a outra é a arrecadação de brinquedos em toda a rede.
A diretora da Emeb Simão Flach, Andrea Canaver, comenta a emoção das crianças ao escreverem as cartinhas “Quando surgiu a oportunidade de contribuir ficamos felizes, os nossos professores aproveitaram o momento para também explicar para as crianças o porquê das enchentes na região, os fenômenos da natureza, depois fomos para a parte humanitária. As crianças já estavam vendo as informações, mas não tinham um norte para ajudar de alguma forma, e através das cartinhas elas se expressaram lindamente, tivemos cartinhas muito emocionantes, e as que não sabem escrever fizeram desenhos lindos mostrando como são solidárias demonstrando esse gesto de carinho para com o Rio Grande do Sul”, comentou
O pequeno Leonardo Silva, de 09 anos anos, aluno da Emeb Simão Flach, em sua cartinha para as crianças do Rio Grande do Sul, falou da importância delas e declarou palavras de incentivo “Querido Rio Grande do Sul, vocês são essenciais para o Brasil, vocês vão sobreviver, eu confio e tenho fé, recebam esse presente” escreveu ele.
A idealizadora do projeto, Karla Sgarbi, comenta que recebeu um vídeo de um voluntário do Rio Grande do Sul, e a partir daí surgiu a ideia. “Recebi um vídeo de um voluntário do Rio Grande do Sul, num caminhão com caixas de leite, e dentro das caixas eles colocavam uma barra de chocolate com cartinhas com mensagens de apoio, e em família nós tivemos a ideia de comprarmos chocolate e escrever cartinhas para as crianças. Eu coloquei nos grupos e foi propagando, ai resolvi pedir ajuda para uma amiga que é professora, a Karol Luz, pois as doações de chocolate começaram chegar, e passou de mais de mil barras e faltavam as cartinhas que são escritas a próprio punho, então resolvemos pedir ajuda, e eu quero agradecer a escola que de pronto nos atendeu”
