Mais de 90 imigrantes de países como Venezuela, Cuba, Chile e Colômbia já foram acolhidos pela Casa de Passagem desde abril de 2021, data em que a Prefeitura Municipal assumiu o comando da unidade, que antes era mantida por entidades do município. A mudança de gerência também refletiu em melhorias na infraestrutura e aumento da equipe de trabalho.
À frente da Casa de Passagem, de forma direta, está a secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, pasta que trabalha políticas públicas voltadas à garantia de direitos daqueles que enfrentam situações de vulnerabilidade social. Com o aprimoramento da oferta de serviços, mais de 1,2 mil pessoas foram acolhidas em cerca de dois anos.
O local que oferece acolhimento temporário, apoio psicossocial, incentivo ao vínculo familiar e acesso ao mercado de trabalho, às pessoas em situação de rua ou em trânsito pelo município, recebeu cerca de 26 imigrantes entre 2021 e 2022 e, no passado, mais 66 foram acolhidos. Segundo o relatório da Proteção Social Especial, no comparativo dos países de origem desses imigrantes, em primeiro lugar está a Venezuela com maior público acolhido, seguida pelo Chile, Cuba e Colômbia. Num contexto geral de pessoas acolhidas na unidade, entre 2021 e 2022 foram mais de 570, já em 2023 o número passou de 690, quantitativo formado em sua maioria por homens.
Para o fortalecimento das Políticas Públicas que amparam o público migrante, a Prefeitura promoveu em maio do ano passado o 1º Encontro de Diálogos sobre Migração de Sinop, com a temática “A Questão do Migrante, uma questão de Direitos Humanos”, evento que debateu a situação das pessoas outros países que chegam no município e precisam de apoio para se estabelecerem.