Diversos empresários e representantes de instituições públicas e privadas do município, conheceram, nesta terça-feira (11), o serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora (SFA). A ação mobilizada pela Prefeitura, em parceria com o Ministério Público, ocorreu na sede da Promotoria de Justiça, e apresentou aos convidados a possibilidade de acolher, de forma temporária, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade que tiveram seus vínculos familiares rompidos ou fragilizados.
O SFA é uma modalidade de acolhimento que, diante das situações de violação de direitos, tem como objetivo garantir a proteção integral, o direito à vivência familiar e em comunidade, de crianças e adolescentes, oferecendo a eles um lar que seja porto seguro, com respeito e cuidado. “É um acolhimento diferenciado e nós queremos ampliar esse serviço, aumentar o número de famílias cadastradas. Nosso grande objetivo enquanto prefeitura é oferecer um atendimento de melhor qualidade para nossas crianças e adolescentes, acolhê-los de uma forma carinhosa, com um convívio familiar, para que cresçam sem traumas”, reforçou a secretária de Assistência Social, Sineia Abreu.
A explanação do promotor de justiça da Infância e Juventude, Nilton Padovan, possibilitou aos participantes um entendimento mais completo sobre o serviço. “Esse é um programa que suscita muitas dúvidas e muitos preconceitos. O objetivo da nossa reunião hoje foi esclarecer sobre esses preconceitos e teve até um certo momento de emoção. O mais importante foi o nosso desafio lançado às instituições e empresas, para que nos apresentem famílias com perfil para serem famílias acolhedoras”, enfatizou.
O trabalho do SFA em Sinop já resultou em 15 acolhimentos, entre sete adolescentes, cinco crianças e dois bebês, desde a implementação do serviço. “Em abril completamos três anos de serviço, tem sido muito gratificante, fico feliz com o evento de hoje, por as pessoas terem aceitado o nosso convite, porque é um trabalho que depende da participação da sociedade, então precisamos desse engajamento da comunidade”, destacou a coordenadora do Serviço de Acolhimento Familiar em Família Acolhedora, Quetti Nunes.
Entre os convidados à reunião estava o representante da aeronáutica, tenente Caetano. “Eu não conhecia o serviço, foi um bom aprendizado, saber que a gente pode se colocar como voluntário do Família Acolhedora. Entender como o serviço jurídico junto com o executivo faz para que a sociedade possa agir em relação às crianças e os adolescentes que precisam ser acolhidas”, considerou o participante.
A adesão ao programa é voluntária e quem decide se tornar uma “família acolhedora” passa pelo processo de capacitação, mediado pela equipe técnica de psicólogos e assistentes sociais do SFA, para que possa receber, de forma adequada. As pessoas interessadas em conhecer mais sobre o assunto podem buscar o atendimento da equipe de segunda à sexta-feira, das 7h às 13h, na rua das Avencas, 1451, ou pelo telefone (66) 99239-6427.
Assessoria