Apesar do grande número de informações disponíveis sobre saúde mental, muitas pessoas ainda caem em ciladas e propagam noções erradas sobre o tema. Por esse motivo, a psicóloga e hipnoterapeuta, Elivanda Abreu, decidiu esclarecer alguns pontos sobre este tema.
O esclarecimento é muito importante, uma vez que muitos pacientes acabam marginalizados não apenas pela sociedade como um todo, mas também por seus familiares e amigos, que acreditam em definições erradas e preconceituosas.
O primeiro deles é que nem todo doente mental é potencialmente perigoso para si mesmo ou para a sociedade. Grande parte das doenças mentais podem ser curadas ou amenizadas com medicamentos ou tratamentos constantes. Segundo Elivanda:
O cinema e a cultura pop, no geral, criou uma ideia de que todo doente mental é “louco” e perigoso. Isso nem de longe é verdade e acreditar nisso significa submeter muitas pessoas a uma visão errada e estereotipada.

Outro mito é o de que as pessoas “simplesmente enlouquecem porque são fracas da cabeça”. O fato é que desordem mentais, assim como as físicas, podem surgir por uma série de fatores externos e internos. Ao mesmo tempo, problemas físicos podem gerar problemas psicológicos. De acordo com a psicóloga:
Hoje em dia, a ciência está certa de que problemas mentais como o transtorno bipolar, tendências depressivas e picos de ansiedade podem se expressar com um reflexo de fatores internos e externos. E isso jamais deve ser interpretado com um sinal de fraqueza ou falha de caráter.
O fato é que, quanto mais cedo o tratamento começar, mais chances ele terá de ser efetivo e mais rápida será a superação da enfermidade. Hoje em dia, é totalmente possível viver com qualidade mesmo possuindo algum doença psicológica, seja por meio de tratamento com medicamento, seja por meio do acompanhamento profissional por meio de terapia. Elivanda conclui:
A falta de conhecimento é, de todos os males, o pior para o paciente que sofre algum problema psicológico. Isso porque ela o impede de buscar a solução correta para resolver ou, pelo menos, minimizar os efeitos do problema.
- Dúvidas podem ser esclarecidas pelo telefone (66) 99605-0820.




























