JULHO AMARELO: o mês de campanha contra hepatites virais; saiba como se prevenir

A campanha Julho Amarelo é voltada para a conscientização das hepatites virais, doenças que atacam principalmente o fígado e podem provocar cirrose, câncer e até a morte. Os diferentes tipos de hepatite viral A, B, C, D e E são provocados por agentes infecciosos diferentes.

E embora cada um tenha suas particularidades, não tendem a apresentar sintomas claros no começo. Com algum tempo de infecção, surgem sintomas como cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.

Segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais, de 2000 à 2018, 74 864 mortes foram registradas devido a doença, sendo 76% desses óbitos de hepatite tipo C. De acordo com Paulo Bittencourt, hepatologista presidente do Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig): 

Existem 500 mil pessoas no Brasil com o vírus da hepatite C ativo no organismo, com risco de desenvolver cirrose hepática e câncer de fígado.

Daí a necessidade incentivar a prevenção, o diagnóstico, o tratamento adequado e, para certos tipos de hepatite, a vacinação.

Foto: Reprodução

Hepatite A

É de transmissão fecal-oral, pode ser transmitida por contato entre indivíduos, pela água ou por alimentos contaminados, por mãos mal lavadas ou sujas de fezes e por objetos contaminados pelo vírus.

Hepatite B

É uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ocorrer por meio do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, procedimentos médico-odontológicos. A transmissão de mãe para filho  do vírus da hepatite B pode ocorrer durante o parto, pela exposição do recém-nascido ao sangue. Ressalta-se que não há evidências de que o aleitamento materno aumenta o risco de transmissão da hepatite B da mãe para o bebê. 

Hepatite C

A transmissão da hepatite C ocorre principalmente pelo sangue. As outras formas de transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém, a via sexual e a vertical – de mãe para filho-  são menos frequentes.

Indivíduos que receberam transfusão de sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, quando ainda não era realizada a triagem sorológica, podem ter a doença.

Hepatite D

Só terão hepatite D aquelas pessoas que já estão infectadas pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e C. No Brasil, essa doença é mais comum na Região Amazônica.

Hepatite E

Sua transmissão assemelha-se à da hepatite A. É fecal-oral, ocorrendo principalmente pela água e alimentos contaminados, por dejetos humanos e de animais. A sua disseminação está relacionada à infraestrutura de saneamento básico e a aspectos ligados às condições de higiene praticadas. No Brasil, é uma doença rara, sendo comumente encontrada em países da Ásia e África.

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