A Prefeitura de Lucas do Rio Verde, município a 150 quilômetros de Sinop, denunciou três moradores ao Ministério Público Estadual (MPE) depois de descobrir que eles agendaram a vacinação contra a covid-19 em dois municípios. Ainda segundo a denúncia, os moradores também tomaram vacinas de marcas diferentes.
O crime foi descoberto depois da finalização dos lançamentos no sistema. Nesse momento, os agentes notaram que as três pessoas haviam tomado uma primeira dose em outras cidades da região e, dias depois, compareceram em postos do município e repetiram a dose com um imunizante diferente. Segundo a nota divulgada:
Os nomes dos munícipes serão encaminhados ao Ministério Público que, após investigação, poderá denunciá-los por fraude e dano moral coletivo.
Ainda segundo a prefeitura, no sistema consta que nas duas vezes que tomaram as vacinas, os moradores fizeram o cadastro para o recebimento da primeira dose.

O sistema do cadastro da vacinação é único e integrado no Brasil inteiro. Apesar do processo nas campanhas de vacinação ser assinado manualmente, as informações são lançadas em um sistema unificado de forma nacional, o que torna possível o descobrimento de ‘manobras’ e duplicações do recebimento de doses.
A prefeitura explicou que as pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em outro município já constam nesse cadastro nacional de pessoas imunizadas e não devem receber a primeira dose novamente em outro município.
Caso a pessoa já tenha recebido alguma dose, seja por ter comorbidades ou por qualquer outro grupo prioritário, não deve tomar a vacina novamente depois que atingir a faixa etária que está sendo convocada no município. Ao tomar novamente a primeira dose, apenas porque decidiu escolher uma nova marca, além de causar possíveis reações, tomará o lugar de outra pessoa na fila.

























