Profissionais da saúde de MT concluem capacitação em hanseníase

Mais de 400 profissionais da Atenção Primária em Saúde de Mato Grosso concluíram, neste mês de novembro, o Curso Básico em Hanseníase. A capacitação foi realizada pela organização não-governamental alemã Dahw Brasil, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).

Participaram do curso Agentes Comunitários de Saúde (ACS), agentes de endemias, técnicos e auxiliares de enfermagem, entre outras categorias de profissionais de nível médio do Sistema Único de Saúde (SUS), que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Policlínicas, Programas de Saúde da Família (PSF) e hospitais.

“Essa capacitação contribui para a participação da comunidade no processo da descoberta da hanseníase, pois, a partir do momento que os profissionais do nível médio entram dentro das casas, a comunidade é inserida no processo de conhecer os sinais e sintomas que podem ser ou não hanseníase. Isso também reflete no tratamento e diagnóstico precoces da doença”, diz a coordenadora da Atenção às Condições de Saúde da SES, Ana Carolina Landgraf.

Há 40 anos a Dahw Brasil atua em Mato Grosso e, ao longo desse período, foram inúmeras ações realizadas em parceria com a SES. Para o gerente nacional da instituição, Reinaldo Bechler, o trabalho intersetorial é imprescindível no enfrentamento à hanseníase no Estado.

“Nos últimos 20 anos, mais de 15 mil profissionais da saúde do Estado foram capacitados pela Dahw. Esse é um motivo de orgulho para a nossa organização, principalmente porque, quando chegamos aqui, na década de 70, ainda não havia estrutura para o tratamento da doença e hoje podemos observar que avançamos”, celebra Reinaldo.

Os primeiros atendimentos de uma pessoa acometida pela hanseníase são realizados na Atenção Primária, ou seja, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). É por meio dessas unidades que ocorre o diagnóstico e tratamento. Quando o caso se agrava, acontece resistência medicamentosa ou é identificada alguma incapacidade física em razão do diagnóstico tardio, o paciente é encaminhado para as unidades especializadas geridas pela SES, como o Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac) e/ou Centro Estadual de Referência em Média e Alta Complexidade (Cermac).

Atualmente, o Cermac atende cerca de 500 pacientes em tratamento da hanseníase. A diretora da unidade, Jocineide Rita dos Santos, avalia o curso positivamente e classifica ele como necessário para evitar o aumento de número de pacientes em estado mais grave da doença. “É importante que os ACS estejam treinados e capacitados para evitar que esses pacientes se agravem e precisem de atendimentos especializados, pois, normalmente, quando os pacientes vêm para nós, eles já estão muito acometidos pela doença”, ressalta Jocineide.

O curso foi mediado pelas Coordenadorias de Atenção às Condições de Saúde e Vigilância Epidemiológica da SES.

SES-MT

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