No seu primeiro dia na COP-27, conferência do clima da Organização das Nações Unidas (UNU) que é realizada no Egito, o governador Mauro Mendes (União Brasil) se reuniu com autoridades brasileiras nesta terça-feira (15) e disse que apresentou sua proposta de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia: a perda de terras para quem cometer o crime ambiental.
O governador classificou o projeto como “ousado” e pontuou que algo “diferente” e ações mais “contundentes” precisam ser tomadas a fim de coibir o avanço do desmatamento. “(..) É fazer o confisco da terra de quem fizer desmatamento ilegal”, disse.
“O desmatamento prejudica o meio ambiente, a vida do planeta e prejudica a economia de Mato Grosso”. “Usar as mesmas leis e os mecanismos já existentes não está produzindo resultado”.
Sem entrar em maiores detalhes, o chefe do Palácio Paiaguás disse que a medida apresentada por ele deve ser discutida em breve no Congresso Nacional. O governador afirmou ainda que 99% das pessoas em situação legal, ou seja, àquelas que não desmatam, acabam sofrendo as consequências da ação da minoria.
“Daqui a pouco vão bloquear nossa soja, nosso gado, porque 1% pratica essa ilegalidade [desmatamento]. Tá correto isso?”, questionou. “O mundo tá de olho em Mato Grosso.
Participaram do encontro com Mendes o presidente do senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o governador do Pará, Helder Barbalho (DEM-PA); a senadora do Marnhão, Eliziane Gama (Cidadania); além dos senadores Fabiano Contarato (PT-ES), Alexandre Giordano (MDB-SP) e Veneziano Vital (MDB-PB).
Em seu Twitter, Pacheco comentou sobre as pautas da reunião. “Discutimos assuntos de interesse dos estados no que se refere à preservação do meio ambiente, ao desenvolvimento sustentável e iniciativas que visem à captação de recursos que sustentem as iniciativas preservacionistas”.
“Em comum, o desejo que o Brasil retome o protagonismo internacional de nação desenvolvida protetora do meio ambiente”, finalizou.
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