Estudantes do Ensino Médio da Escola Estadual São Vicente de Paula, em Sinop, começaram a descobrir na última quarta-feira (08) como o conhecimento sobre leis e cidadania pode transformar seu dia a dia. A Comarca realizou o projeto “Diálogos com as Juventudes”, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com um bate-papo dinâmico sobre leis, cidadania, racismo e bullying.
A magistrada Melissa de Lima Araújo, titular da Vara da Infância e Juventude de Sinop, conduziu as atividades nos turnos da manhã e da tarde, esclarecendo dúvidas e estimulando o pensamento crítico dos estudantes. Ao final, os jovens registraram seu entusiasmo em cartinhas, elogiando a clareza da exposição da juíza e a relevância do conhecimento compartilhado.
“É de extrema importância para aproximar o Judiciário dos jovens, levando noções de cidadania e direitos humanos, esclarecendo dúvidas e fomentando o debate e o pensamento crítico”, destacou a juíza Melissa de Lima Araújo, reforçando o objetivo do projeto.
A juíza também ressaltou que o diálogo contribui para ampliar a percepção dos adolescentes sobre seus direitos e o acesso à Justiça. “O diálogo mostra aos adolescentes a gama de direitos a que fazem jus e os meios disponíveis e oficiais para efetuar denúncias em casos de violação dos seus direitos”, afirmou.
Os estudantes destacaram questões como racismo, bullying, abuso e exploração sexual infantil, além da violência contra a mulher, reforçando a importância de se conhecer o sistema de garantia de direitos. Segundo a juíza Melissa, essas interações são essenciais para que os jovens compreendam como se proteger e agir diante de situações de violação de direitos. “Vários deles esclareceram suas dúvidas e relataram a importância do debate para que esses crimes não voltem a acontecer, principalmente no ambiente escolar”, contou a magistrada.
O projeto terá continuidade em Sinop, com a parceria da Delegacia Regional Estadual (DRE), e deve ser levado para as 30 escolas estaduais do município, seguindo um cronograma que se estenderá durante este ano e ao longo de 2026. “Queremos que cada escola tenha a oportunidade de participar e fortalecer a cidadania entre os adolescentes”, concluiu a juíza.
TJMT